Quem atua como Facility Manager, ou cargo semelhante, já conhece o processo de avaliação que, comumente, entende a área como uma “central de custos”. Ou seja, um setor que apenas gastas e não entrega nada “tangível” em troca. Para muitos, a questão está, exatamente, na definição do que uma organização deve entender como “tangível”, e quais métricas ela deve usar para alcançar esse conceito.
Em nosso e-book “FM Estratégico & Operacional: pesquisa e análise internacional do setor”, trazemos essa discussão, além de outros tópicos que cerceiam o presente e o futuro da área de Facility Management, com base em pesquisa internacional RICS/IFMA.
Confira trecho do material que trata sobre o foco em custos no setor de FM. Você pode baixar e-book completo agora mesmo, basta responder a pesquisa brasileira sobre o setor:
Edição: infelizmente, o formulário da nossa pesquisa já foi encerrado. Abaixo, você pode baixar infográfico sobre a pesquisa RICS/IFMA, e inscrever-se para receber os outros e-books:
Facility Management com Foco em Custos: até quanto?
Um dos primeiros tópicos extraídos das entrevistas com profissionais de FM da pesquisa RICS, confirma a realidade de diversas organizações: análise de custos ainda domina o gerenciamento de Facility. Mas por quê?
Além de resquícios do passado, onde FM era visto apenas pela perspectiva do custo, também temos que levar em consideração a situação econômica global, com crise financeira e instabilidade política em diversas regiões. Com isso, parece não ser avaliado se os serviços estão sendo entregues de forma eficiente, ou se o espaço de trabalho traz satisfação ao colaborador, ou quais esforços sustentáveis estão sendo tomados; redução de custos ainda é o principal fator de avaliação do setor de Facilities em quase 80% dos casos.
Segundo a pesquisa, o setor de FM é mais comumente avaliado de acordo com os seguintes fatores:

*Baixe infográfico completo aqui.*
Apesar de seus esforços em satisfação do colaborador e inovações nos processos, a avaliação da performance do setor de Facility ainda é, por via de regra, um cálculo de eficiência versus orçamento – basicamente: tudo que se pode entregar pelo menor custo possível. Analisando o gráfico acima, contudo, podemos notar que o nível dos serviços e a satisfação da pessoas vêm logo em seguida.
Curioso é que a comparação anual ocupa o quinto lugar no ranking de métricas de performance. Ou seja, embora a preocupação com custos seja uma constante, as organizações não focam em reduzir os valores a cada ano, mais sim otimizá-lo. Isso indica que o valor bruto do investimento em FM pode crescer, desde que o custo por pessoa fique abaixo da curva de crescimento da empresa como um todo.
Logo, percebe-se que é uma balança frágil de ser manter. Esse cenário facilita que a área de FM continue sendo vista como uma central de custos, ao invés de uma carta coringa em sua estratégia organizacional.

A principal problemática dessa abordagem é que ela falha em refletir o real impacto dos esforços de FM na performance final da empresa – o valor agregado. E essa é a atribuição onde o Facility Management mais pode contribuir para a organização que o inclui em seu pensamento estratégico.
Custos podem indicar eficácia, mas não eficiência.
Facility pode ser o diferencial estratégico que está entre a companhia e seu maior concorrente. É inteligente para as organizações observar como seu segmento de mercado está fazendo uso do FM, e analisar se sua empresa está se diferenciando, ou ficando para trás.
Desafios do Futuro em Facility Management: Controle e Redução de Custos
Como você poderá ler mais em nosso e-book, a grande maioria dos respondentes da pesquisa publicada no RICS indicou esse como o primeiro ou segundo fator mais desafiador em seus respectivos setores de Facility Management. Isso corrobora com o que discutimos anteriormente no texto.
Pode-se notar um movimento lento, mas gradual, em direção à uma gestão mais otimizada e inteligente de custos, onde o investimento é medido de acordo com a estratégia de crescimento da organização. Ainda assim, o setor de FM (juntamente com manutenção e compras) precisa se munir de ferramentas promissoras para enfrentar esses desafios.
Como já citamos em nosso texto sobre Gestão do Tempo, é de extrema importância estabelecer parcerias e procurar ferramentas no âmbito da tecnologia. Afinal, apenas a transformação digital pode desafogar as áreas operacionais para que seus gestores possam ser mais estratégicos.
Isso é exatamente sobre o que trata nosso novo e-book “FM Estratégico & Operacional: pesquisa e análise internacional do setor”. Para fazer download, você precisa responder a versão brasileira que montamos da pesquisa internacional que serviu de base para o conteúdo.
Edição: infelizmente, o formulário da nossa pesquisa já foi encerrado.
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By Flahane Roza | Conteúdo Inventsys | Linkedin
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